Ao terceiro álbum a solo — e para encurtar desde já caminho — podemos dizer, com firme certeza, que Bendik Giske ascendeu ao pináculo da sua arte. Se existirão outros cumes ainda inexplorados pelo saxofonista, só o tempo o dirá, mas assoma-se como óbvio que o processo de aperfeiçoamento da sua ideia culmina agora numa obra consagradora que agrega múltiplos elementos de um corpo de trabalho recente mas fecundo. Neste álbum homónimo lançado em Junho deste ano pela Smalltown Supersound — selo que lacrou todos os registos do norueguês —, a abordagem de Giske é absolutamente ultrarrealista.

Crítica completa para ler em Rimas e Batidas.