
Com curadoria de Rodrigo Amado, a 32ª edição do festival Jazz no Parque, em Serralves, trouxe ao Porto, nos dois últimos fins-de-semana, artistas provenientes de várias vertentes da música exploratória, reunindo-os num cartaz arrojado e desafiante que contou com 7 concertos, mais 2 do que na edição do ano passado. Quem, às escuras, foi ao certame para ouvir jazz consensual, mainstream, porventura saiu de lá frustrado… ou não. Afinal, a Fundação Serralves, como instituição de referência que é em Portugal no campo da arte contemporânea, tem a missão de promover o pensamento crítico através de arte que é crítica do próprio pensamento — pelo menos do vigente — e que se encontra virada para o futuro, pronta a transcender no desconhecido.
Dando destaque a algumas das figuras mais relevantes do jazz e improvisação livre nacionais, a edição de 2023 do festival reuniu, no primeiro fim-de-semana do festival, ocorrido a 1 e 2 de Julho, formações incontornáveis da música livre portuguesa, tais como Mazam, GARFO, Luís Lopes Fuchsia Trio e o trio Malaby / Formanek / Lencastre. No passado sábado, 8 de Julho, o jardim-museu voltou à carga, em dose dupla, primeiro com uma atuação a solo de Susana Santos Silva, e logo depois com concerto dos João Lencastre’s Communion 3. Já no domingo, 9 de Julho, houve sessão única protagonizada por Sofia Borges e Camila Nebbia. O Rimas e Batidas esteve por lá e conta-vos como aconteceu.
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Reportagem completa para ler em Rimas e Batidas.